Estudantes da UFPR Litoral atuam em Morretes, Antonina e Paranaguá
Estudantes da UFPR Litoral atuam em Morretes, Antonina e Paranaguá
Na manhã desta terça-feira, estudantes, professores e funcionários da UFPR Litoral organizam-se em grupos para ajudar às equipes dos governos a atender as demandas urgentes e também para iniciar ações de médio e longo prazo.
Durante o dia, postos da UFPR Litoral serão instalados nos municípios de Morretes, Antonina e Paranaguá. Neles, estudantes e professores irão organizar atividades de assistência e colaborar na distribuição de donativos às famílias atingidas.
Donativos
Todas as sedes da UFPR em Curitiba e no Litoral estão recebendo doações que serão destinadas às famílias atingidas. Os itens prioritários são:
• Velas
• Água sanitária
• Fósforos
• Colchões (em bom estado)
• Cobertores (em bom estado)
• Roupas de cama e toalhas (em bom estado)
• Alimentos: leite, enlatados de fácil manuseio, arroz, feijão, óleo, açúcar, fubá, pão, suco pronto
• Água mineral
• Fraldas e absorventes
• Brinquedos, livros e gibis
• Roupas (bebê, infantil, adulto feminino e masculino)
Endereços para doações em Matinhos:
UFPR Litoral (R. Jaguariaíva, 512 – Caiobá)
Centro Cultural / Centran (Av. Paraná, 775 – Tabuleiro)
Clínica Escola de Fisioterapia (R. Doutor José Artur Zanluti, 1402 – Sertãozinho)
Relatos
Os estudantes dos cursos noturnos da UFPR Litoral estiveram reunidos para organizar suas atividades na semana entre 14 e 19 de março. Mais de 500 pessoas assistiram os relatos de moradores das cidades mais atingidas pelas chuvas e deslizamentos de terra nos últimos dias.
Segundo o bombeiro e estudante de licenciatura em ciências, Éric Nilton Portes, as comunidades atingidas de Guaratuba estão sem luz, água e alimentos. “Nós retiramos as famílias da região de Cubatão, mas por medo do vandalismo e de roubos, os chefes de família ficaram nas casas”, explica Portes. Ele recomenda que os eventos sejam um alerta para a necessidade de formar Núcleos de Defesa Civil, composto por pessoas da sociedade civil, em todos os municípios do litoral paranaense.
Umberto Sebastião Giacomoni, também estudante de ciências e pescador de Matinhos, relatou que, por conta própria, foi de barco até algumas comunidades atingidas em Paranaguá. “Encontrei famílias inteiras que não tinham uma vela para iluminar a noite, nem água para beber”, testemunhou Giacomoni. Segundo ele, é necessário levar com urgência água, alimento, velas, fósforo e produtos de higiene e limpeza para essas famílias.
Após os relatos, os estudantes e professores reuniram-se em grupos para elencar propostas de ações para os próximos dias. Essas propostas serão sistematizadas e colocadas em prática a partir da quarta-feira (16/03).
